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Caracterizada por uma inflamação grave no trato gastrointestinal, a doença não tem cura, mas é possível aliviar seus sintomas e ter qualidade de vida através da Pesquisa Clínica.
A doença de Crohn é uma condição inflamatória crônica do trato gastrointestinal (DII) que pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o ânus. Os sintomas da doença de Crohn podem variar de leves a graves, dependendo da localização e extensão da inflamação. A doença é caracterizada por sintomas como dor abdominal, diarreia, perda de peso e fadiga, podendo levar a complicações graves, como obstrução intestinal e fístulas. A síndrome afeta cerca de 1 em cada 1.000 pessoas, sendo mais comum em jovens adultos.
A causa exata da doença de Crohn ainda gera dúvidas, mas sabe-se que está relacionada com a desregulação do sistema imunológico. Uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos podem ser os principais catalisadores para o desenvolvimento da doença. Além disso, o uso de antibióticos, tabagismo e da própria dieta, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença.
Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn. Mesmo quando ocorrem períodos de remissão espontânea, as crises podem reaparecer. O tratamento inclui o uso de medicamentos para minimizar a inflamação e controlar os sintomas, bem como mudanças na dieta e estilo de vida. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover a parte afetada do intestino.
É nesse ponto que a Pesquisa Clínica entra como uma alternativa de tratamento para a doença, considerando que ela traz o que há de mais moderno em termos de tecnologia e acompanhamento médico. Ela é muito importante para identificar fatores de risco, prevenir a doença em pessoas suscetíveis, melhorar a qualidade de vida e possibilitar a própria regressão da doença.
Uma dessas pesquisas chegou no Brasil, na cidade de Santos, litoral de São Paulo. Ela tem como objetivo avaliar a eficácia de um medicamento imunobiológico com administração subcutânea, para melhorar o tratamento da síndrome em pacientes com doença ativa. Essa pesquisa está sendo realizada em 34 países, 460 hospitais, com 318 pacientes. No Brasil, esse estudo está sendo realizado no Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos, com coordenação da Science Valley.
Os critérios básicos para participação no estudo são:
- Ter doença de Crohn ativa;
- Ter mais de 18 anos;
- Fazer uso de imunomoduladores.
Caso você se enquadre nos critérios básicos ou queira saber mais sobre esse estudo, receber orientações e tirar dúvidas, entre em contato por u
NAP – Núcleo de Acolhimento ao Paciente
0800 591 7817
