
O Estudo Glade sobre endometriose investigou a condição em que o tecido uterino crescia fora do útero, causando dor, desconforto e, em alguns casos, infertilidade.
Estimava-se que 15% das mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos) no Brasil sofressem de endometriose. Isso representava cerca de 6,5 milhões de mulheres no país, as quais enfrentavam dores, desconfortos, problemas no ciclo menstrual e outras condições que afetavam a saúde e a qualidade de vida.
A pesquisa clínica, ou estudo científico clínico, era uma prática realizada por farmacêuticas, médicos, profissionais da saúde e órgãos competentes, que desenvolviam novas formas de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Além disso, ela assegurava que os processos e medicamentos fossem seguros e eficazes para o público.
Esses estudos eram cuidadosamente planejados e seguiam rigorosos padrões éticos para garantir a segurança dos participantes.
Perfil das participantes voluntárias
O estudo incluiu mulheres que atendiam aos seguintes critérios:
- Idade entre 18 e 49 anos;
- Não tinham planos de engravidar nos 12 meses seguintes ao início do estudo;
- Já haviam realizado cirurgia para tratamento da endometriose;
- Apresentavam dor pélvica causada pela endometriose.
Para mais informações, os dados do estudo estavam disponíveis em:
Registro no ClinicalTrials.gov: NCT05570786
https://www.clinicaltrials.gov/study/NCT05570786?cond=endometriosis&term=gestrinone,%20pellet,%20GLADE&rank=1