Esclerose múltipla tem cura? Entenda os avanços de novas terapias

A esclerose múltipla (EM) é uma doença que afeta o cérebro, a medula espinhal e os nervos. Ela acontece quando o próprio sistema de defesa do corpo (o sistema imunológico) ataca as células do sistema nervoso, causando inflamações e danos à camada que protege os neurônios, chamada mielina.

Entre os sintomas mais comuns estão fadiga intensa, alterações na visão, formigamentos, perda de força muscular e dificuldades de equilíbrio ou memória. Portanto, cada pessoa pode ter uma experiência diferente com a doença.

Uma dúvida muito comum é: a esclerose múltipla tem cura?

A esclerose múltipla tem cura?

Atualmente, a esclerose múltipla não tem cura definitiva. No entanto, os tratamentos evoluíram muito nos últimos anos, e hoje é possível controlar a doença de forma eficaz na maioria dos casos.

Com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, os tratamentos disponíveis ajudam a reduzir os surtos (crises), desacelerar a progressão da doença e preservar a qualidade de vida.

O que mudou nos tratamentos?

Os medicamentos usados hoje são chamados de terapias modificadoras da doença, e eles atuam diretamente no sistema imunológico, diminuindo a inflamação e protegendo o sistema nervoso contra danos maiores.

Essas terapias têm se tornado cada vez mais eficazes e acessíveis. Em muitos casos, é possível reduzir significativamente a atividade da doença e permitir que a pessoa continue com sua rotina pessoal, social e profissional.

De acordo com a National Multiple Sclerosis Society (EUA) e a Federação Internacional de Esclerose Múltipla, o início precoce do tratamento pode fazer toda a diferença na evolução da EM ao longo do tempo.

O que mudou nos tratamentos?

E as novas terapias?

Além dos tratamentos já disponíveis, a ciência tem avançado em abordagens inovadoras:

Reconfiguração do sistema imunológico

Pesquisas vêm estudando formas de “reiniciar” o sistema imunológico em casos graves da doença, pois com bons resultados em pacientes específicos. Portanto, esses procedimentos são indicados em contextos controlados, com avaliação rigorosa.

Regeneração da mielina

Cientistas estão desenvolvendo terapias com o objetivo de estimular o corpo a reparar a mielina danificada. Ainda em fase de testes, essas pesquisas buscam maneiras de restaurar as funções neurológicas perdidas e melhorar a qualidade de vida.

Estudos clínicos em andamento

Assim novos tratamentos estão sendo avaliados constantemente em ensaios clínicos, que seguem normas éticas rígidas. Esses estudos ajudam a desenvolver terapias mais seguras, eficazes e com menos efeitos colaterais.

A importância do acompanhamento

Viver com esclerose múltipla requer acompanhamento neurológico constante, além de atenção à saúde mental e aos hábitos de vida. Portanto, o tratamento ideal é sempre individualizado e pode envolver fisioterapia, apoio psicológico, mudanças no estilo de vida e, claro, os medicamentos.

Especialistas ao redor do mundo reforçam que, embora ainda não haja cura, a EM é uma das doenças neurológicas que mais avançaram em termos de controle e qualidade de vida nos últimos anos.

Conclusão

A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas a ciência avança rapidamente. Dessa forma, os tratamentos atuais já oferecem resultados muito positivos, e as novas terapias em desenvolvimento trazem esperança para um futuro ainda melhor.

Se você ou alguém próximo convive com a doença, saiba que informação de qualidade, acompanhamento médico e apoio fazem toda a diferença.

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