A pele é o maior órgão do corpo humano e também um dos mais sensíveis às nossas emoções. Não por acaso, a dermatite atópica, uma condição inflamatória crônica da pele, tem sido cada vez mais associada a fatores emocionais, como ansiedade e estresse.
Neste conteúdo, explicamos como esses fatores se conectam, o que a ciência diz sobre isso e como o cuidado integrativo pode contribuir para a qualidade de vida de quem convive com a dermatite atópica.
O que é dermatite atópica?
A dermatite atópica é uma doença de origem multifatorial, caracterizada por lesões na pele (como vermelhidão, coceira intensa e ressecamento), que pode aparecer em qualquer idade, embora seja mais comum na infância.
Além da predisposição genética, sabe-se que fatores ambientais, imunológicos e comportamentais influenciam o surgimento e a intensidade dos sintomas.
Qual é a relação entre dermatite atópica e ansiedade?
Diversos estudos apontam que pessoas com dermatite atópica apresentam maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade, estresse crônico e até depressão. Da mesma forma, períodos de maior tensão emocional tendem a agravar os sintomas dermatológicos.
Isso ocorre porque o sistema nervoso e o sistema imunológico estão intimamente conectados. Quando o corpo está sob estresse ou ansiedade, há aumento de substâncias inflamatórias (como o cortisol), que podem intensificar a resposta imune e desencadear ou piorar crises de dermatite.
A importância do cuidado integrativo
Considerando a complexidade da dermatite atópica, o tratamento deve ser individualizado e multidisciplinar, incluindo:
- Acompanhamento dermatológico adequado
- Cuidados com a barreira cutânea (hidratação, uso de sabonetes suaves, roupas adequadas)
- Identificação e controle de gatilhos emocionais
- Apoio psicológico ou terapias que favoreçam o equilíbrio emocional
- Práticas complementares como mindfulness, meditação ou atividade física leve, quando indicadas
Conclusão
A relação entre dermatite atópica e ansiedade é real e merece atenção. Cuidar da saúde da pele passa também por cuidar da saúde emocional. Quanto mais integrado for o acompanhamento físico, psicológico e comportamental maiores são as chances de controlar a condição e promover qualidade de vida ao paciente.
No nosso blog, seguimos trazendo conteúdos que reforçam a importância de olhar o indivíduo como um todo. Afinal, saúde é um equilíbrio entre corpo, mente e ambiente.
Além disso, a coceira persistente, a aparência das lesões e o desconforto físico podem impactar negativamente a autoestima, o sono e a rotina da pessoa, criando um ciclo entre saúde mental e inflamação cutânea.
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