
A asma eosinofílica é uma forma rara e severa de asma, caracterizada por altos níveis de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco, nas vias respiratórias. Embora esse subtipo de asma pode ser difícil de tratar e, frequentemente, requer abordagens específicas para manejo eficaz.
O Que é ?
A asma eosinofílica é uma condição em que os eosinófilos se acumulam nos tecidos pulmonares, causando inflamação das vias aéreas. Diferente da asma comum, que geralmente responde bem aos corticosteroides inalados, a asma eosinofílica pode não responder adequadamente a esses tratamentos, mesmo em doses altas. Portanto essa resistência ao tratamento convencional torna a doença particularmente desafiadora para os pacientes e os profissionais de saúde.
Sintomas
Os sintomas da asma eosinofílica podem incluir:
- Falta de ar
- Chiado no peito
- Aperto no peito
- Tosse persistente
- Infecções sinusais crônicas
- Pólipos nasais
Contudo, esses sintomas podem variar em intensidade e frequência e, muitas vezes, são mais graves do que os sintomas da asma comum. Portanto, a presença de pólipos nasais e infecções sinusais crônicas são indicadores importantes que podem ajudar no diagnóstico da asma eosinofílica.
Diagnóstico
O diagnóstico geralmente envolve exames de sangue para medir os níveis de eosinófilos, principalmente uma avaliação clínica detalhada. Então, a presença de pólipos nasais e sintomas persistentes que não respondem aos tratamentos convencionais de asma podem indicar a necessidade de testes adicionais. Assim, testes de função pulmonar, como a espirometria, também são utilizados para avaliar a gravidade da obstrução das vias aéreas.
Tratamentos
Os tratamentos para a asma eosinofílica podem incluir:
- Corticosteroides orais: Utilizados quando os inaladores não são eficazes. Esses medicamentos ajudam a reduzir a inflamação nas vias aéreas, entretanto podem ter efeitos colaterais significativos quando usados a longo prazo.
- Modificadores de leucotrienos: Medicamentos que ajudam a reduzir a inflamação e podem ser usados como terapia adjuvante.
- Terapias biológicas: Medicamentos como mepolizumabe e benralizumabe, que visam diretamente os eosinófilos. Essas terapias biológicas têm mostrado eficácia em reduzir os níveis de eosinófilos e melhorar os sintomas da asma eosinofílica.
Além desses tratamentos, é importante que os pacientes com asma eosinofílica adotem medidas para evitar os gatilhos conhecidos, como alérgenos e poluentes ambientais. A adesão ao tratamento e o acompanhamento regular com um profissional de saúde são essenciais para o manejo eficaz da condição.
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A asma eosinofílica pode, portanto, ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Afinal, os sintomas frequentes e graves podem limitar as atividades diárias e, além disso, afetar o bem-estar emocional. É comum que pacientes com asma eosinofílica experimentem ansiedade e depressão devido à imprevisibilidade dos sintomas e à necessidade de tratamento contínuo. Portanto, o suporte psicológico e o aconselhamento podem, assim, ser componentes importantes do plano de tratamento.